EDP acusada de cortar ilegalmente mais de 100 sobreiros na serra do Caldeirão

O Instituto da Conservação da Natureza e Florestas embargou a obra. Árvores protegidas, algumas delas centenárias, foram abatidas ou cortadas. EDP diz que só houve corte de ramos

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Mais de 100 sobreiros foram abatidos ou cortados na serra Caldeirão sem autorização do Instituto da Conservação da Natureza e Florestas (ICNF). A operação, ordenada pela EDP, está a ser desenvolvida de forma “indiscriminada e sem fiscalização”, acusa o presidente da Associação de Produtores Florestais da Serra do Caldeirão, Gilberto Pereira, adiantando que, na última semana, a associação recebeu a queixa de 13 proprietários lesados. Os trabalhos foram embargados ontem pelo ICNF, mas os danos ambientais não são reparáveis. Árvores centenárias, protegidas por lei, ficaram reduzidas a troncos, sem hipótese de sobrevivência.

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Mais de 100 sobreiros foram abatidos ou cortados na serra Caldeirão sem autorização do Instituto da Conservação da Natureza e Florestas (ICNF). A operação, ordenada pela EDP, está a ser desenvolvida de forma “indiscriminada e sem fiscalização”, acusa o presidente da Associação de Produtores Florestais da Serra do Caldeirão, Gilberto Pereira, adiantando que, na última semana, a associação recebeu a queixa de 13 proprietários lesados. Os trabalhos foram embargados ontem pelo ICNF, mas os danos ambientais não são reparáveis. Árvores centenárias, protegidas por lei, ficaram reduzidas a troncos, sem hipótese de sobrevivência.