Líderes da NATO carregam no botão de pausa e atiram próximo embate para 2021

Numa cimeira sem história, os aliados da NATO passaram por cima das divergências e assinalaram a efeméride dos 70 anos com declaração de unidade e cooperação. Dentro de dois anos se verá o futuro.

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Podia dizer-se que tudo está bem quando acaba em bem — que foi como acabou a cimeira de líderes da NATO que assinalou o 70.º aniversário da Aliança Atlântica, esta quarta-feira em Londres. Após três horas de reunião, os vários chefes de Estado e governo vieram dar nota da sua “unidade”, “cooperação” e “consenso”, num esforço concertado para afastar a imagem de uma organização disfuncional, a atravessar uma crise de identidade. As notícias sobre a “morte cerebral” da NATO foram manifestamente precipitadas, garantiu o primeiro-ministro, António Costa, o primeiro líder nacional a falar aos jornalistas após a conclusão do encontro. “A mensagem não podia ser mais clara: nesta aliança, é um por todos e todos por um”, prosseguiu o secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg.

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Podia dizer-se que tudo está bem quando acaba em bem — que foi como acabou a cimeira de líderes da NATO que assinalou o 70.º aniversário da Aliança Atlântica, esta quarta-feira em Londres. Após três horas de reunião, os vários chefes de Estado e governo vieram dar nota da sua “unidade”, “cooperação” e “consenso”, num esforço concertado para afastar a imagem de uma organização disfuncional, a atravessar uma crise de identidade. As notícias sobre a “morte cerebral” da NATO foram manifestamente precipitadas, garantiu o primeiro-ministro, António Costa, o primeiro líder nacional a falar aos jornalistas após a conclusão do encontro. “A mensagem não podia ser mais clara: nesta aliança, é um por todos e todos por um”, prosseguiu o secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg.