E se de repente o MP voltasse a enviar casos para mediação penal? “Seria muito perigoso”

A investigadora Sónia Moreira Reis sublinha que o sistema deixou de ter casos e é preciso voltar a formar profissionais para facilitar negociação entre agressores e vítimas, para a quais se prevê uma reparação.

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Rui Gaudêncio

A Confiar – Associação de Fraternidade Prisional celebra esta terça-feira o 20.º aniversário na Assembleia da República com uma conferência sobre o modelo alternativo às tradicionais práticas punitivas do sistema criminal português. Foi responsável pelo primeiro projecto europeu de justiça restaurativa desenvolvido numa cadeia portuguesa. E vai agora assinar um protocolo com a Associação Portuguesa de Apoio à Vítima destinado a promover Círculos Restaurativos dentro e fora das prisões. Cabe a Sónia Moreira Reis, assistente convidada da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa que está a preparar uma tese de doutoramento sobre o valor do arrependimento, traçar o retrato.

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A Confiar – Associação de Fraternidade Prisional celebra esta terça-feira o 20.º aniversário na Assembleia da República com uma conferência sobre o modelo alternativo às tradicionais práticas punitivas do sistema criminal português. Foi responsável pelo primeiro projecto europeu de justiça restaurativa desenvolvido numa cadeia portuguesa. E vai agora assinar um protocolo com a Associação Portuguesa de Apoio à Vítima destinado a promover Círculos Restaurativos dentro e fora das prisões. Cabe a Sónia Moreira Reis, assistente convidada da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa que está a preparar uma tese de doutoramento sobre o valor do arrependimento, traçar o retrato.