“Parte da elite branca não aceitou que o Evo mudou a Bolívia para sempre”

Oliver Stuenkel, da Fundação Getúlio Vargas, diz que o “regresso rápido a um regime democrático parece menos provável” na Bolívia porque o país está profundamente dividido, em termos étnicos, mas também de rendimento, religião, idioma.

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Professor de Relações Internacionais da Fundação Getúlio Vargas, no Brasil, um dos mais importantes think tanks do mundo, Oliver Della Costa Stuenkel, alemão de Dusseldorf naturalizado brasileiro, autor dos livros BRICS e o Futuro da Ordem Global e, mais recentemente, O Mundo Pós-Ocidental, é um observador atento do que se passa na Bolívia. Reconhecendo os erros do ex-Presidente Evo Morales, que se tornou “um autocrata” na sua última fase, partilha da ideia que este Governo de transição carece de legitimidade democrática: é “uma situação altamente questionável do ponto de vista Constitucional” que “tende a piorar as divisões que existem já no país”.

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Professor de Relações Internacionais da Fundação Getúlio Vargas, no Brasil, um dos mais importantes think tanks do mundo, Oliver Della Costa Stuenkel, alemão de Dusseldorf naturalizado brasileiro, autor dos livros BRICS e o Futuro da Ordem Global e, mais recentemente, O Mundo Pós-Ocidental, é um observador atento do que se passa na Bolívia. Reconhecendo os erros do ex-Presidente Evo Morales, que se tornou “um autocrata” na sua última fase, partilha da ideia que este Governo de transição carece de legitimidade democrática: é “uma situação altamente questionável do ponto de vista Constitucional” que “tende a piorar as divisões que existem já no país”.