“Parte da elite branca não aceitou que o Evo mudou a Bolívia para sempre”

Oliver Stuenkel, da Fundação Getúlio Vargas, diz que o “regresso rápido a um regime democrático parece menos provável” na Bolívia porque o país está profundamente dividido, em termos étnicos, mas também de rendimento, religião, idioma.

Fotogaleria
MANUEL CLAURE/Reuters
Fotogaleria
Fotogaleria
MARCO BELLO/Reuters
Fotogaleria
DAVID MERCADO/Reuters
Jeanine Áñez
Fotogaleria
Rodrigo Sura/EPA

Professor de Relações Internacionais da Fundação Getúlio Vargas, no Brasil, um dos mais importantes think tanks do mundo, Oliver Della Costa Stuenkel, alemão de Dusseldorf naturalizado brasileiro, autor dos livros BRICS e o Futuro da Ordem Global e, mais recentemente, O Mundo Pós-Ocidental, é um observador atento do que se passa na Bolívia. Reconhecendo os erros do ex-Presidente Evo Morales, que se tornou “um autocrata” na sua última fase, partilha da ideia que este Governo de transição carece de legitimidade democrática: é “uma situação altamente questionável do ponto de vista Constitucional” que “tende a piorar as divisões que existem já no país”.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Ler 4 comentários