As águas do hip-hop do Porto em movimento

O EP de estreia de Bug é mais um tijolo no há muito desejado reerguer do novo-velho-rap portuense.

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Bug: a afirmação de uma subjectividade poética marcos ferreira

E eis senão quando se começa a assistir àquilo que, ainda informe, bem pode vir a ser o sério renascimento do hip-hop feito a Norte do país, mais concretamente no Porto. Se, historicamente falando, um vincado dualismo Porto-Lisboa imperou no hip-hop português das primeiras duas décadas (90 e 00-10), nos últimos anos, ao crescimento massivo do rap feito em Lisboa (incluindo, obviamente, as suas ricas periferias, de tal modo predominantes que “Lisboa” acaba por ser um termo traiçoeiro, pelo que é neste abrangente sentido que aqui o utilizaremos) contrapôs-se um indisfarçável enquistamento da criação na cidade dos Mind Da Gap (que entretanto terminaram) e dos Dealema (sem discos de originais desde 2013).

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E eis senão quando se começa a assistir àquilo que, ainda informe, bem pode vir a ser o sério renascimento do hip-hop feito a Norte do país, mais concretamente no Porto. Se, historicamente falando, um vincado dualismo Porto-Lisboa imperou no hip-hop português das primeiras duas décadas (90 e 00-10), nos últimos anos, ao crescimento massivo do rap feito em Lisboa (incluindo, obviamente, as suas ricas periferias, de tal modo predominantes que “Lisboa” acaba por ser um termo traiçoeiro, pelo que é neste abrangente sentido que aqui o utilizaremos) contrapôs-se um indisfarçável enquistamento da criação na cidade dos Mind Da Gap (que entretanto terminaram) e dos Dealema (sem discos de originais desde 2013).