O presente de Filipe Raposo é a banda sonora do futuro de Fritz Lang

Recuperando o filme com que se inaugurou a exibição de cinema regular em 1928, o Teatro São Luiz, em Lisboa, mostra desde esta sexta-feira a domingo Metropolis, de Fritz Lang, com música orquestral e inédita de Filipe Raposo.

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Filipe Raposo no Teatro São Luiz, em Lisboa dr

Fundamental filme de Fritz Lang e um dos grandes monumentos do expressionismo alemão, Metropolis terá sido inspirado por uma viagem a Nova Iorque e pela visão da skyline da cidade a partir do convés de um navio onde o cineasta se encontrava. O fascínio provocado por essa imagem havia depois de ser transportado para uma das obras maiores do cinema, imaginando à distância de um século o mundo em que se viveria em 2026. Agora, a escassos sete anos da data histórica que permitiu a Lang todas as projecções futuras na ligação entre homem e máquina, e o papel das grandes cidades como protagonistas e mediadoras dessa relação, o Teatro São Luiz recupera, desde esta sexta-feira a domingo, o filme com que se estreou, em 1928, na exibição regular de cinema (no então rebaptizado São Luiz Cine). A banda sonora, no entanto, não será a composta originalmente por Gottfried Huppertz, apresentada nessa sessão inaugural, mas antes uma partitura imaginada por Filipe Raposo e interpretada ao vivo pelo pianista em conjunto com a Orquestra Sinfónica Portuguesa, dirigida pelo maestro Cesário Costa.

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Fundamental filme de Fritz Lang e um dos grandes monumentos do expressionismo alemão, Metropolis terá sido inspirado por uma viagem a Nova Iorque e pela visão da skyline da cidade a partir do convés de um navio onde o cineasta se encontrava. O fascínio provocado por essa imagem havia depois de ser transportado para uma das obras maiores do cinema, imaginando à distância de um século o mundo em que se viveria em 2026. Agora, a escassos sete anos da data histórica que permitiu a Lang todas as projecções futuras na ligação entre homem e máquina, e o papel das grandes cidades como protagonistas e mediadoras dessa relação, o Teatro São Luiz recupera, desde esta sexta-feira a domingo, o filme com que se estreou, em 1928, na exibição regular de cinema (no então rebaptizado São Luiz Cine). A banda sonora, no entanto, não será a composta originalmente por Gottfried Huppertz, apresentada nessa sessão inaugural, mas antes uma partitura imaginada por Filipe Raposo e interpretada ao vivo pelo pianista em conjunto com a Orquestra Sinfónica Portuguesa, dirigida pelo maestro Cesário Costa.