Abandonados à nascença. Saberão um dia como vieram ao mundo?

O caso do recém-nascido resgatado por um sem-abrigo em Lisboa trouxe à memória outros abandonos nos primeiros dias ou semanas de vida dos bebés, igualmente chocantes mas diferentes entre eles pelo contexto, a responsabilidade da mãe ou o projecto de vida encontrado para estes sobreviventes à nascença.

Foto
Miguel Feraso Cabral

Instantes depois de abandonar o filho recém-nascido num caixote do lixo na zona de Queluz, a própria mãe do bebé ligou para a linha de emergência e pediu ajuda para o resgatarem. O menino foi entregue para a adopção. A mãe foi quem o abandonou e resgatou, e quem, por não ter condições, o entregou para a adopção com semanas de vida. O caso não é tão longínquo, no tempo, e é relembrado por Sandra Feliciano, presidente da Comissão de Protecção de Crianças e Jovens de Sintra Oriental, que conta esta e uma outra história recente também no concelho de Sintra.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Instantes depois de abandonar o filho recém-nascido num caixote do lixo na zona de Queluz, a própria mãe do bebé ligou para a linha de emergência e pediu ajuda para o resgatarem. O menino foi entregue para a adopção. A mãe foi quem o abandonou e resgatou, e quem, por não ter condições, o entregou para a adopção com semanas de vida. O caso não é tão longínquo, no tempo, e é relembrado por Sandra Feliciano, presidente da Comissão de Protecção de Crianças e Jovens de Sintra Oriental, que conta esta e uma outra história recente também no concelho de Sintra.