Sócrates alega que prestou ajuda financeira a várias pessoas por solidariedade

Ex-primeiro-ministro diz que pelas suas contas ainda deve 317 mil euros ao amigo Carlos Santos Silva. Interrogatório foi prorrogado por mais um dia do que o previsto.

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LUSA/MANUEL DE ALMEIDA

No seu quarto dia de interrogatório, José Sócrates foi confrontado com o dinheiro vivo que recebia do amigo Carlos Santos Silva e que usava, não só em proveito próprio, como também para ajudar várias pessoas do seu círculo mais próximo. Questionado pelo juiz de instrução criminal Ivo Rosa sobre as razões que o levaram a gastar verbas que continua a garantir não serem suas em benefício de terceiros – entre os quais uma amiga que residia na Suíça, mas também a sua mãe –, o ex-primeiro ministro não negou que isso realmente sucedeu. Mas alegou que o fez “por solidariedade”.

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No seu quarto dia de interrogatório, José Sócrates foi confrontado com o dinheiro vivo que recebia do amigo Carlos Santos Silva e que usava, não só em proveito próprio, como também para ajudar várias pessoas do seu círculo mais próximo. Questionado pelo juiz de instrução criminal Ivo Rosa sobre as razões que o levaram a gastar verbas que continua a garantir não serem suas em benefício de terceiros – entre os quais uma amiga que residia na Suíça, mas também a sua mãe –, o ex-primeiro ministro não negou que isso realmente sucedeu. Mas alegou que o fez “por solidariedade”.