Portugal precisa de mais vinhos de luxo como o Barca Velha

Quantos mais vinhos caros e exclusivos se venderem, quanto mais empresas e marcas com reputação internacional houver, mais valor poderá ser criado para todos.

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Nelson Garrido

Nem de propósito. Escrevi aqui, há duas semanas, que o good value for money, a famosa boa relação qualidade/preço, é agora o pior inimigo do vinho português. O que começou por ser positivo, sermos associados a um país que produz vinhos bons e acessíveis, transformou-se num anátema que nos mantém na carruagem dos países excêntricos, com coisas boas mas onde ainda se valoriza pouco a qualidade, por falta de história, ambição ou baixa estima. Como sair deste ciclo pouco virtuoso, uma vez que a concorrência crescente, interna e externa, entre produtores e entre as grandes superfícies – que é onde se vende o grosso do vinho – tende a empurrar os preços ainda mais para baixo?

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Nem de propósito. Escrevi aqui, há duas semanas, que o good value for money, a famosa boa relação qualidade/preço, é agora o pior inimigo do vinho português. O que começou por ser positivo, sermos associados a um país que produz vinhos bons e acessíveis, transformou-se num anátema que nos mantém na carruagem dos países excêntricos, com coisas boas mas onde ainda se valoriza pouco a qualidade, por falta de história, ambição ou baixa estima. Como sair deste ciclo pouco virtuoso, uma vez que a concorrência crescente, interna e externa, entre produtores e entre as grandes superfícies – que é onde se vende o grosso do vinho – tende a empurrar os preços ainda mais para baixo?