A Factory Records tornou-se um luxo

A exposição Use Hearing Protection: FAC 1 – 50/40, que é inaugurada na próxima sexta-feira no Chelsea Space, em Londres, retrata os anos da Factory Records, entre 1978 e 1982.

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New Order, a banda que sucedeu aos Joy Division Paulo Pimenta

Era inevitável. A Factory Records, a lendária editora de música que Tony Wilson, Alan Erasmus e Peter Saville criaram em Manchester, em 1978, transformou-se numa peça de museu. Era inevitável por várias razões. A exposição Use Hearing Protection: FAC 1 – 50/40, que é inaugurada na próxima sexta-feira no Chelsea Space, em Londres, retrata os seus primeiros anos, entre 1978 e 1982, marcados pelo lançamento dos álbuns e das carreiras de bandas como Joy Division, Durutti Column, A Certain Ration, Cabaret Voltaire e New Order, pela definição do que deveria ser uma editora independente, pela inovação gráfica de um jovem designer então em início de carreira, Peter Saville, e pelas sofisticadas e revolucionárias produções de Martin Hannet.

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Era inevitável. A Factory Records, a lendária editora de música que Tony Wilson, Alan Erasmus e Peter Saville criaram em Manchester, em 1978, transformou-se numa peça de museu. Era inevitável por várias razões. A exposição Use Hearing Protection: FAC 1 – 50/40, que é inaugurada na próxima sexta-feira no Chelsea Space, em Londres, retrata os seus primeiros anos, entre 1978 e 1982, marcados pelo lançamento dos álbuns e das carreiras de bandas como Joy Division, Durutti Column, A Certain Ration, Cabaret Voltaire e New Order, pela definição do que deveria ser uma editora independente, pela inovação gráfica de um jovem designer então em início de carreira, Peter Saville, e pelas sofisticadas e revolucionárias produções de Martin Hannet.