Quando o Douro era uma linha internacional

Barca de Alva, a estação fronteiriça, é um monumento à incapacidade do Estado em preservar o seu património. Desde que o comboio ali deixou de apitar, tudo foi deixado ao abandono.

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Nelson Garrido

Chega-se ao Pocinho e a linha do Douro acaba ali. É a estação ferroviária mais a nordeste de Portugal. Os comboios invertem a marcha e regressam ao Porto. Mas apetece continuar. No Verão, a maioria dos passageiros que ali demandam não se dirigem a lado nenhum. Vieram passear. Ver o vale do Douro desde a janela do comboio. Os socalcos, os desfiladeiros, as quintas do vinho do Porto, uma paisagem que ora começa por ser verdejante e humanizada, com aldeias alcandoradas nas encostas, e se transforma, à medida que avançamos para o interior, numa terra inóspita, granítica, mas sempre bela.

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Chega-se ao Pocinho e a linha do Douro acaba ali. É a estação ferroviária mais a nordeste de Portugal. Os comboios invertem a marcha e regressam ao Porto. Mas apetece continuar. No Verão, a maioria dos passageiros que ali demandam não se dirigem a lado nenhum. Vieram passear. Ver o vale do Douro desde a janela do comboio. Os socalcos, os desfiladeiros, as quintas do vinho do Porto, uma paisagem que ora começa por ser verdejante e humanizada, com aldeias alcandoradas nas encostas, e se transforma, à medida que avançamos para o interior, numa terra inóspita, granítica, mas sempre bela.