Daqui a ano e meio cumprir-se-ão quatrocentos e cinquenta anos exatos sobre o dia em que Damião de Góis, um dos nomes maiores da história de Portugal no Renascimento, foi preso e depois transferido para a Inquisição de Lisboa, no topo da Praça do Rossio, mais ou menos onde está hoje o Teatro Nacional. Ali na sala a que os próprios inquisidores chamavam “a Casa das Perguntas”, não lhe foi dito por que fora preso. Não é “estilo do Santo Ofício”, disseram, informar os presos sobre as suas culpas. Bastaria a Damião saber que, se estava ali, era porque tinha culpas. O melhor que ele tinha a fazer era começar a confessá-las.
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Daqui a ano e meio cumprir-se-ão quatrocentos e cinquenta anos exatos sobre o dia em que Damião de Góis, um dos nomes maiores da história de Portugal no Renascimento, foi preso e depois transferido para a Inquisição de Lisboa, no topo da Praça do Rossio, mais ou menos onde está hoje o Teatro Nacional. Ali na sala a que os próprios inquisidores chamavam “a Casa das Perguntas”, não lhe foi dito por que fora preso. Não é “estilo do Santo Ofício”, disseram, informar os presos sobre as suas culpas. Bastaria a Damião saber que, se estava ali, era porque tinha culpas. O melhor que ele tinha a fazer era começar a confessá-las.