A abrir, o Festival de Veneza deu-nos “cinema de mamã”

Hirokazu Kore-eda faz de Catherine Deneuve a mãe de Juliette Binoche. Mas La Vérité nao é a Sonata de Outono de Ingmar Bergman, é objecto redondinho, com piscadelas de olho e protocolos de disfuncionalidade familiar.

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Catherine Deneuve queria trabalhar com Juliette Binoche, que queria trabalhar com Catherine Deneuve – e ambas queriam trabalhar com Hirokazu Kore-eda DR

Todas elas queriam trabalhar com Hirokazu Kore-eda. A primeira foi Juliette Binoche, que alimentava esse desejo como um sonho há mais de uma década, e que um dia convenceu o cineasta japonês a reescrever uma peça que escrevera em 2003. Entra de seguida Catherine Deneuve, que fora a intérprete de um filme-fetiche de Juliette, A Princesa de Pele de Burro (1970), de Jacques Demy, e depois entraria ainda Ludivine Sagnier... Kore-eda sentiu que o projecto, o seu primeiro filme não rodado em língua japonesa, pedia um elenco que fosse um bouquet da oferta de actrizes do cinema francês.

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Todas elas queriam trabalhar com Hirokazu Kore-eda. A primeira foi Juliette Binoche, que alimentava esse desejo como um sonho há mais de uma década, e que um dia convenceu o cineasta japonês a reescrever uma peça que escrevera em 2003. Entra de seguida Catherine Deneuve, que fora a intérprete de um filme-fetiche de Juliette, A Princesa de Pele de Burro (1970), de Jacques Demy, e depois entraria ainda Ludivine Sagnier... Kore-eda sentiu que o projecto, o seu primeiro filme não rodado em língua japonesa, pedia um elenco que fosse um bouquet da oferta de actrizes do cinema francês.