O direito à greve suspenso até Outubro

Os portugueses odeiam greves. Todas as greves. As dos aviões, dos comboios, dos barcos, dos autocarros, dos professores, dos médicos, dos enfermeiros. E assim o Costa consegue mais votos porque responde ao que os portugueses querem.

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O Verão está oficialmente terminado. Ou, pelo menos, institucionalmente terminado. O primeiro-ministro deu início à campanha eleitoral fazendo o balanço da greve dos motoristas – se é que não foi toda a gestão da greve um exercício de campanha, além de outras coisas mais complexas envolvendo transmutações políticas. Depois, arrancou para a EN2 à procura de “raízes”. Se é verdade que o PS tem profissionais capazes de proporcionar a António Costa melhores discursos do que aquele, também é verdade que Cavaco também falava assim e não se deu mal – em termos de maiorias absolutas e duas eleições para Presidente da República, quero eu dizer.

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O Verão está oficialmente terminado. Ou, pelo menos, institucionalmente terminado. O primeiro-ministro deu início à campanha eleitoral fazendo o balanço da greve dos motoristas – se é que não foi toda a gestão da greve um exercício de campanha, além de outras coisas mais complexas envolvendo transmutações políticas. Depois, arrancou para a EN2 à procura de “raízes”. Se é verdade que o PS tem profissionais capazes de proporcionar a António Costa melhores discursos do que aquele, também é verdade que Cavaco também falava assim e não se deu mal – em termos de maiorias absolutas e duas eleições para Presidente da República, quero eu dizer.