BdP deixa passar crédito sem garantia do Montepio a José Guilherme

Entre meados de 2014 e o início deste ano, o Montepio teve nas suas contas um crédito sem protecção válida. Em final de 2018, o BdP mandou resolver o vazio.

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dro daniel rocha

Durante quase quatro anos, o Banco de Portugal (BdP), chefiado por Carlos Costa, não obrigou o supervisionado Banco Montepio a registar como imparidade 17 milhões de euros emprestados, em Julho de 2014, a José Guilherme, assumindo como válida uma garantia bancária emitida a seu favor pelo Finibanco Angola, o qual, por sua vez, a deixara de reconhecer nas contas de 2015.

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Durante quase quatro anos, o Banco de Portugal (BdP), chefiado por Carlos Costa, não obrigou o supervisionado Banco Montepio a registar como imparidade 17 milhões de euros emprestados, em Julho de 2014, a José Guilherme, assumindo como válida uma garantia bancária emitida a seu favor pelo Finibanco Angola, o qual, por sua vez, a deixara de reconhecer nas contas de 2015.