Ágnes Heller, uma pensadora da liberdade

A tragédia está em que o último texto que Ágnes Heller publicou em vida, há poucas semanas apenas, tivesse por título “Como se pode perder a liberdade” e não fosse sobre o passado mas sim sobre o nosso presente.

Ágnes Heller perdeu a liberdade várias vezes na sua vida. A IIª Guerra Mundial chegou quando ela tinha dez anos. Aos quinze anos foi enfiada no gueto de Budapeste. O seu pai foi assassinado em Auschwitz. Foi expulsa duas vezes do Partido Comunista Húngaro, ao qual aderira com convicção, mas a cujo controlo por Moscovo resistia, em 1949 e 1956. Após 1968, a invasão da Checoslováquia e a vaga de perseguição anti-semita na Polónia, o ostracismo a que foi sujeita na academia húngara acabou por a levar ao exílio, primeiro na Austrália e depois nos EUA.

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Ágnes Heller perdeu a liberdade várias vezes na sua vida. A IIª Guerra Mundial chegou quando ela tinha dez anos. Aos quinze anos foi enfiada no gueto de Budapeste. O seu pai foi assassinado em Auschwitz. Foi expulsa duas vezes do Partido Comunista Húngaro, ao qual aderira com convicção, mas a cujo controlo por Moscovo resistia, em 1949 e 1956. Após 1968, a invasão da Checoslováquia e a vaga de perseguição anti-semita na Polónia, o ostracismo a que foi sujeita na academia húngara acabou por a levar ao exílio, primeiro na Austrália e depois nos EUA.