Paul McCartney escreve musical Do Céu Caiu Uma Estrela

O clássico do cinema americano é interpretado por Bill Kenwright e Lee Hall, ao novo mas tão nostálgico som do antigo Beatle.

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Aos 77 anos, o antigo membro dos Beatles, Paul McCartney, ainda tem portas por abrir na carreira. Entre digressões a tocar as suas canções a solo ou das suas antigas bandas (os Beatles e os Wings), McCartney continua a lançar música e a participar activamente em novos projectos e experiências: actuou com os Nirvana em 2012, colaborou com o rapper Kanye West em 2014 e escreveu ainda uma música para o videojogo Destiny. Prevista para finais de 2020, McCartney escreve agora a sua primeira peça de teatro, que será a adaptação a musical do salvífico filme de 1946 Do Céu Caiu Uma Estrela, de Frank Capra, eleito pelo American Film Institute como o filme americano mais inspirador de todos os tempos.

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Aos 77 anos, o antigo membro dos Beatles, Paul McCartney, ainda tem portas por abrir na carreira. Entre digressões a tocar as suas canções a solo ou das suas antigas bandas (os Beatles e os Wings), McCartney continua a lançar música e a participar activamente em novos projectos e experiências: actuou com os Nirvana em 2012, colaborou com o rapper Kanye West em 2014 e escreveu ainda uma música para o videojogo Destiny. Prevista para finais de 2020, McCartney escreve agora a sua primeira peça de teatro, que será a adaptação a musical do salvífico filme de 1946 Do Céu Caiu Uma Estrela, de Frank Capra, eleito pelo American Film Institute como o filme americano mais inspirador de todos os tempos.

“[U]m grito de esperança para os desencantados e os desiludidos, os perseguidos e os espezinhados, os pobres e os deserdados.” É assim que Frank Capra descreve, na sua autobiografia, Do Céu Caiu uma Estrela, filme que considera o seu maior sucesso. Numa pequena cidade (a fictícia Bedford Falls) numa América de sonho, vive George Bailey, um homem de família honesto e altruísta; genuinamente bom. Da sua bondade se aproveitam outros, levando-o a contemplar o suicídio por considerar que a vida de toda a gente ficará melhor sem ele. À beira da ponte aparece-lhe então um anjo que lhe mostra que a vida, afinal, é bela.​

A compor o guião da peça e a colaborar nas letras das canções está o dramaturgo e letrista Lee Hall, autor do filme Billy Elliot (2000), que já em 2005 com Elton John estreou o seu original em musical. Hall está também envolvido na recente biografia cinematográfica de Elton John, Rocketman.

A ideia de trazer o êxito natalício vencedor de um Globo de Ouro para o palco veio de Bill Kenwright. O director de teatro britânico do West End Theatre, que já tinha visto recusados os direitos para transformar o filme em peça de teatro, consegue finalmente que lhe sejam cedidos pela Paramount. Já lá vão três anos desde que desafiou Paul, seu companheiro de Liverpool, para este projecto.

Nesse tempo foram gravadas 10 canções. Segundo o New York Post, que teve a oportunidade de as ouvir, as canções soam como um “genuíno álbum perdido dos Beatles”.

O musical, ainda sem data prevista, estreará no West End Theatre, em Londres.