Mattiel não está aqui para nos salvar (mas as canções ajudam)

Há um par de anos, lançou-se numa “aventura artística”. A aventura continua, mas já não deixa dúvidas. Satis Factory mostra-nos uma inebriante dimensão paralela de rock’n’roll a reabrir-se perante nós.

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Jason Travis

Havia uma boa razão para que na capa do álbum de estreia, editado há dois anos, a víssemos impecavelmente erecta, fotografada com os dois pés fincados sobre a sela de um cavalo. Mattiel Brown não estava a fazer pose — cresceu numa quinta em Brooks, no estado americano da Georgia e aprendeu a montar aos 6 anos. Há uma boa razão para que em Satis Factory, o álbum que agora edita, cante a determinado ponto, neste disco de rock’n’roll maravilhosamente classicista mas multifacetado, vivíssimo na sua voz e empolgante pela agilidade e elegância da instrumentação, uma frase como esta: “It’s much fun to forget where you’re from”.

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Havia uma boa razão para que na capa do álbum de estreia, editado há dois anos, a víssemos impecavelmente erecta, fotografada com os dois pés fincados sobre a sela de um cavalo. Mattiel Brown não estava a fazer pose — cresceu numa quinta em Brooks, no estado americano da Georgia e aprendeu a montar aos 6 anos. Há uma boa razão para que em Satis Factory, o álbum que agora edita, cante a determinado ponto, neste disco de rock’n’roll maravilhosamente classicista mas multifacetado, vivíssimo na sua voz e empolgante pela agilidade e elegância da instrumentação, uma frase como esta: “It’s much fun to forget where you’re from”.