As Eleições Europeias de 2019: É a fragmentação, estúpido!

Nos próximos cinco anos, a União Europeia estará mais fragmentada do que nunca. E essa fragmentação é a maior lição a retirar das eleições europeias de 2019. Contudo, contrariamente à narrativa dominante da última década, os velhos blocos centristas não serão apenas confrontados com uma panóplia de partidos e grupos populistas e anti-sistema.

A sensação é um pouco de anti-clímax. As eleições europeias de 2019 não trouxeram o que os media nos tinham prometido, ou seja, a conquista populista da União Europeia, ou pelo menos do Parlamento Europeu, pelo que o interesse se desvaneceu rapidamente. Alguns artigos mencionaram o “pico do populismo” ou a “onda verde” mas, no fundo, os media já tinham seguido em frente. Até Fareed Zakaria, perfeito barómetro da opinião das elites, não foi mais longe do que um brando “As Crises do Ocidente Acabaram, Mas a Fúria Populista Permanece.”

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A sensação é um pouco de anti-clímax. As eleições europeias de 2019 não trouxeram o que os media nos tinham prometido, ou seja, a conquista populista da União Europeia, ou pelo menos do Parlamento Europeu, pelo que o interesse se desvaneceu rapidamente. Alguns artigos mencionaram o “pico do populismo” ou a “onda verde” mas, no fundo, os media já tinham seguido em frente. Até Fareed Zakaria, perfeito barómetro da opinião das elites, não foi mais longe do que um brando “As Crises do Ocidente Acabaram, Mas a Fúria Populista Permanece.”