Menos de um terço dos professores que avaliam exames tem formação para a tarefa

Desde 2015 que só supervisores têm tido preparação. Professores queixam-se da dureza do trabalho: têm que rever 50 provas em duas semanas. Uma nova época de exames nacionais tem hoje início.

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Manuela Inácio, que dá aulas no Agrupamento Frei Gonçalves de Azevedo, em Tires, no concelho de Cascais, passou pelas formações do Iave durante o período de 2010 a 2015 Nuno Ferreira Santos

Maria de Fátima Gomes leva quase 20 anos a corrigir provas nacionais do ensino secundário e não há forma de passar a gostar da tarefa que lhe ocupará as próximas duas semanas. “Odeio corrigir exames”, diz, sem meias-palavras. O cansaço acumulado de todo um ano lectivo e a pressão de saber que, daquele seu trabalho depende o futuro de muitos alunos não a deixam confortável.

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Maria de Fátima Gomes leva quase 20 anos a corrigir provas nacionais do ensino secundário e não há forma de passar a gostar da tarefa que lhe ocupará as próximas duas semanas. “Odeio corrigir exames”, diz, sem meias-palavras. O cansaço acumulado de todo um ano lectivo e a pressão de saber que, daquele seu trabalho depende o futuro de muitos alunos não a deixam confortável.