Marcelo, Costa e Ferro em missa de homenagem a vítimas dos incêndios de 2017

Vários ministros e autarcas da região atingida pelos fogos de há dois anos fazem balanço dos trabalhos realizados e por realizar.

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Marcelo Rebelo de Sousa, António Costa, Ferro Rodrigues, seis ministros e os autarcas dos municípios atingidos pelos fogos de Junho de 2017 participaram nesta segunda-feira numa missa em Castanheira de Pêra de homenagem às vítimas dos fogos que, há dois anos, vitimaram 66 pessoas e feriram cerca de 200 pessoas.

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Marcelo Rebelo de Sousa, António Costa, Ferro Rodrigues, seis ministros e os autarcas dos municípios atingidos pelos fogos de Junho de 2017 participaram nesta segunda-feira numa missa em Castanheira de Pêra de homenagem às vítimas dos fogos que, há dois anos, vitimaram 66 pessoas e feriram cerca de 200 pessoas.

António Costa interrompeu uma reunião com os autarcas de Castanheira de Pêra, Figueiró dos Vinhos, Góis, Pampilhosa da Serra, Pedrógão Grande, Penela e Sertã para participar na missa à qual se juntou a Marcelo Rebelo de Sousa e Ferro Rodrigues.

No encontro do primeiro-ministro e de vários ministros com os autarcas foi feito um balanço da obra realizada nos últimos dois anos de recuperação da região, e ao início da tarde será assinado um protocolo do executivo com as associações das vítimas dos incêndios de 2017.

A missa contou ainda com a participação da líder do CDS, Assunção Cristas, e com a deputada do PSD Teresa Morais.

Logo após a missa, Marcelo Rebelo de Sousa partiu de imediato e António Costa voltou à Câmara Municipal de Castanheira de Pera para assistir à assinatura do protocolo entre a Associação de Vítimas do Incêndio de Pedrógão Grande e a Infra-Estruturas de Portugal, com vista à construção de um memorial de homenagem aos mortos nos incêndios de 2017, que terá a autoria de arquitecto Souto Moura.

Nádia Piazza, presidente da associação, lembrou o dia “em que o impossível se fez real”, segurando as lágrimas ao longo de um discurso em que salientou a importância “de não esquecer” o que aconteceu “para que não volte a acontecer”.

Já António Costa afirmou que o país tem “um dever de memória para todos os que perderam a vida e as suas famílias”, mas, “acima de tudo, um dever de memória para um compromisso com o futuro”. “Um dever para que nunca mais volte a acontecer o aconteceu no dia 17 de Junho de 2017”, acrescentou.

António Costa salientou ainda a importância do memorial de homenagem às vitimas que vai ser construído em Pedrógão Grande, afirmando não se se pode esquecer o que aconteceu há dois anos “para nunca mais voltar à acontecer”.