Um homem normal e sem histórias

Partindo da história de um crime real, o escritor francês procura iluminar a engrenagem de forças obscuras que se movem na cabeça do criminoso.

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Emmanuel Carrère: a subjectividade do contar ficcional e a objectividade da narrativa dos factos Pier Marco Tacca/Getty Images

Em Janeiro de 1993, numa pequena localidade francesa perto da fronteira suíça (que na verdade funcionava como um abastado subúrbio residencial de Genebra), Jean-Claude Romand matava a mulher e os dois filhos pequenos. Horas passadas, a 80 quilómetros de distância, assassinava a tiro também os pais. Voltou depois a casa, encheu-se de barbitúricos, e incendiou a moradia em que há mais de dez anos vivia com a família. Mas sobreviveu.

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Em Janeiro de 1993, numa pequena localidade francesa perto da fronteira suíça (que na verdade funcionava como um abastado subúrbio residencial de Genebra), Jean-Claude Romand matava a mulher e os dois filhos pequenos. Horas passadas, a 80 quilómetros de distância, assassinava a tiro também os pais. Voltou depois a casa, encheu-se de barbitúricos, e incendiou a moradia em que há mais de dez anos vivia com a família. Mas sobreviveu.