Júri Nacional de Exames quer acabar com a 2.ª fase, ministério recusa mudança

Para o JNE, restringir a 2ª fase apenas aos alunos que faltaram à primeira permitiria aplicar aos exames o modelo de flexibilidade curricular e remediar a falta de professores que corrigem e classificam os exames

Foto
No secundário a dislexia é a razão mais evocada para se ter acesso a provas adaptadas Paulo Pimenta

Face às mudanças produzidas pelo modelo de flexibilidade curricular e à falta de professores para classificarem os exames, o Júri Nacional de Exames (JNE) propõe que se faça uma revolução nos moldes de organização da avaliação externa, pondo-se fim por exemplo à 2.ª fase das provas do ensino secundário nos moldes em que está concebida. Mais concretamente, o JNE defende que esta passe a restringir-se apenas aos alunos que faltaram às provas da 1.ª fase “por razões atendíveis e justificáveis”.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Face às mudanças produzidas pelo modelo de flexibilidade curricular e à falta de professores para classificarem os exames, o Júri Nacional de Exames (JNE) propõe que se faça uma revolução nos moldes de organização da avaliação externa, pondo-se fim por exemplo à 2.ª fase das provas do ensino secundário nos moldes em que está concebida. Mais concretamente, o JNE defende que esta passe a restringir-se apenas aos alunos que faltaram às provas da 1.ª fase “por razões atendíveis e justificáveis”.