O aguadeiro, a padeira e o marchante que deram de beber e de comer à Lisboa medieval

Pão, carne e água: memórias de Lisboa Medieval quer pôr-nos a pensar no que herdamos da alimentação da cidade medieval. Até 26 de Julho na Torre do Tombo, a entrada é livre.

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Um bazulaque sobre a mesa. Uma espécie de guisado à base de miúdos de carneiro, cozinhados em frigideiras ou caçoilas de barro, onde depois de se pode molhar o pão. Estamos no século XV e sorte de quem, na Lisboa medieval, tem esse pitéu sobre a mesa. É que dar de comer e de beber a uma cidade que não parava de crescer, onde a carestia de alimento era a cada passo fonte de protesto, tinha de ser prioridade dos monarcas. E foi. Afinal, não se queria Lisboa revoltosa. “De maneira nenhuma”, diz Amélia Aguiar Andrade, que com Mário Farelo comissariam uma exposição que quer mostrar como se dava de comer e de beber às gentes de Lisboa em tempos medievais e o que se herdou da alimentação da época. 

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Um bazulaque sobre a mesa. Uma espécie de guisado à base de miúdos de carneiro, cozinhados em frigideiras ou caçoilas de barro, onde depois de se pode molhar o pão. Estamos no século XV e sorte de quem, na Lisboa medieval, tem esse pitéu sobre a mesa. É que dar de comer e de beber a uma cidade que não parava de crescer, onde a carestia de alimento era a cada passo fonte de protesto, tinha de ser prioridade dos monarcas. E foi. Afinal, não se queria Lisboa revoltosa. “De maneira nenhuma”, diz Amélia Aguiar Andrade, que com Mário Farelo comissariam uma exposição que quer mostrar como se dava de comer e de beber às gentes de Lisboa em tempos medievais e o que se herdou da alimentação da época.