Por cada mulher que consome heroína há 22,5 homens, mas elas são mais referenciadas para tratamento

Eles chegam ao tratamento maioritariamente mandados pelos tribunais, depois de terem tido problemas com a polícia, enquanto elas vão referenciadas por médicos e assistentes sociais. Eis os resultados de uma análise de género aos indicadores do consumo de drogas em Portugal.

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Eles chegam ao tratamento maioritariamente mandados pelos tribunais Rui Gaudencio

Os homens portugueses consomem mais substâncias ilícitas do que as mulheres. No tocante à heroína, a diferença chega a ser de 22,5 homens por cada mulher. Mas, proporcionalmente, elas têm maior probabilidade de contraírem infecção por VIH associada ao consumo endovenoso e o risco de morrerem por complicações associadas ao consumo também é maior, segundo as autoras do estudo Padrões de Consumo e Problemas Ligados ao Uso de Drogas – Uma Análise em função do Género, divulgado pelo Serviço de Intervenção nos Comportamentos Adictivos e nas Dependências (SICAD).

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Os homens portugueses consomem mais substâncias ilícitas do que as mulheres. No tocante à heroína, a diferença chega a ser de 22,5 homens por cada mulher. Mas, proporcionalmente, elas têm maior probabilidade de contraírem infecção por VIH associada ao consumo endovenoso e o risco de morrerem por complicações associadas ao consumo também é maior, segundo as autoras do estudo Padrões de Consumo e Problemas Ligados ao Uso de Drogas – Uma Análise em função do Género, divulgado pelo Serviço de Intervenção nos Comportamentos Adictivos e nas Dependências (SICAD).