Lisboa abre a visitas alguns dos “mais incríveis jardins da cidade” no fim-de-semana

Entre jardins mais célebres e outros quase secretos, a terceira edição da iniciativa Jardins Abertos decorre a 25 e 26 de Maio.

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Palácio Fronteira Daniel Rocha

Visitas livres, percursos guiados, instalações, conversas, cinema, música, exposições e oficinas. Durante dois dias, há um festival a criar raízes em quase 30 espaços verdes lisboetas. A ideia do Jardins Abertos é mostrar recantos públicos e privados, muitos deles património classificado e, ao mesmo tempo, promover a consciência ambiental. Um passeio pela natureza em ambiente urbano, onde se contam histórias dos lugares e de quem deles cuida, numa abordagem informal ao mundo da jardinagem, paisagismo e botânica.

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Visitas livres, percursos guiados, instalações, conversas, cinema, música, exposições e oficinas. Durante dois dias, há um festival a criar raízes em quase 30 espaços verdes lisboetas. A ideia do Jardins Abertos é mostrar recantos públicos e privados, muitos deles património classificado e, ao mesmo tempo, promover a consciência ambiental. Um passeio pela natureza em ambiente urbano, onde se contam histórias dos lugares e de quem deles cuida, numa abordagem informal ao mundo da jardinagem, paisagismo e botânica.

No mapa desta edição de Primavera estão paragens no Grémio Literário, Palácio Fronteira, Jardim Botânico da Ajuda, Estufa Fria, Palácio de Belém, Parque Botânico do Monteiro-Mor, Museu Nacional de Arte Antiga, Centro Ismaili, Palácio Valle-Flor (Pestana Palace) ou as embaixadas de Itália e dos EUA, entre outros.

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Aline Macedo

Mas há surpresas, por entre jardins e pátios conhecidos de poucos. Casos do “mais variado e pequeno Jardim Tropical de Lisboa” (menos de 100m2) na Graça, o Pátio dos Prazeres que o sr. Silva trata com esmero com as vizinhas, o Jardim da Casa da Nossa Senhora da Vitória e a Quinta das Pintoras, o “Jardim do Último Andar” num apartamento privado de Lisboa ou o Pátio do João e da Teresa à Praça das Flores.

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Aline Macedo

Além das visitas, que decorrem na sua maioria entre as 10h e as 18h, o programa inclui ainda uma Mostra de Design Sustentável da Escola de Artes e Design das Caldas da Rainha e uma exposição de orquídeas (Estufa Fria). 

Também poderá assistir às vídeo-instalações Como se alimenta uma cidade sustentável? de Vera Moutinho e Alexandra Prado Coelho, jornalistas do PÚBLICO, no Goethe-Institut, e A Meio da Noite da Companhia Olga Roriz (no Palácio Pancas Palha), além de outros filmes trazidos pelo CineEco de Seia (no Goethe-Institut). Outras boas opções: participar numa conversa sobre geobotânica (Biblioteca Botânica) e ​fazer um passeio de bicicleta entre o Jardim Gulbenkian e Monsanto, orientado pela arquitecta paisagista Mariana Machado (inscrições para jardim@gulbenkian.pt).

No que às oficinas diz respeito, o terreno mantém-se fértil: do cultivo à reciclagem, passando por jardins comestíveis, compostagem, construção de esculturas com madeira e plantas, arranjo de flores e tinturaria natural, há para todas as idades e interesses.

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DR

Por falar em idades, e porque de pequenino se faz o caminho, o cartaz de domingo inclui leituras de livros com o carimbo Planeta Tangerina (Jardim Braancamp Freire, durante a tarde) e o Pic Nic ou Lixo Pic? promovido pelo Zero Waste Lab, que põe a alimentação saudável e as escolhas sustentáveis na toalha de piquenique (Palácio de Belém, das 14h às 17h).

Todas as actividades são gratuitas, respeitando a ordem de chegada e lotação de cada espaço.

Os Jardins Abertos voltam a 26 e 27 de Outubro, para uma versão outonal com estufas e jardins de Inverno.