Sophia: nada de coisas farfalhudas, nada de aldrabices

Durante dois dias, dezenas de investigadores portugueses e estrangeiros discutiram a obra de Sophia de Mello Breyner Andresen na Gulbenkian. Adília Lopes só precisou de um instante para definir esta poesia dizendo o que ela não é.

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Daniel Rocha

Quando se fizer o balanço das comemorações do centenário de Sophia, não é difícil prever que o colóquio internacional que terminou na Gulbenkian esta sexta-feira ficará certamente como um dos seus momentos decisivos. Mais espinhoso é fazer o balanço do próprio colóquio. Que Sophia saiu, afinal, deste dois intensos dias de conferências e mesas-redondas? Num eco truncado da hesitação de Mário Cesariny quando teve que decidir que tipo de final haveria de dar ao seu poema A Um Rato Morto Encontrado Num Parque, bem se poderia perguntar: Romântica? Clássica? Modernista?

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Quando se fizer o balanço das comemorações do centenário de Sophia, não é difícil prever que o colóquio internacional que terminou na Gulbenkian esta sexta-feira ficará certamente como um dos seus momentos decisivos. Mais espinhoso é fazer o balanço do próprio colóquio. Que Sophia saiu, afinal, deste dois intensos dias de conferências e mesas-redondas? Num eco truncado da hesitação de Mário Cesariny quando teve que decidir que tipo de final haveria de dar ao seu poema A Um Rato Morto Encontrado Num Parque, bem se poderia perguntar: Romântica? Clássica? Modernista?