A ajuda do BCE às finanças públicas portuguesas está para durar

Em sentido contrário ao de outros países da zona euro, o Banco de Portugal vai continuar a reforçar o volume de dívida pública que tem nos seus cofres até pelo menos meados de 2020. E a devolver em dividendos aquilo que recebe de juros.

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Reuters/YVES HERMAN

Depois de dois anos – em 2016 e 2017 – em que as compras de dívida do BCE ficaram abaixo daquilo que era inicialmente previsto, Portugal vai agora, mesmo numa altura em que são retiradas as políticas monetárias expansionistas na zona euro, continuar a contar com uma ajuda significativa do banco central às suas contas públicas: será um dos países em que a dívida comprada será maior do que a amortizada e voltará a beneficiar nos próximos anos da entrega de um nível elevado de dividendos por parte do Banco de Portugal.

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Depois de dois anos – em 2016 e 2017 – em que as compras de dívida do BCE ficaram abaixo daquilo que era inicialmente previsto, Portugal vai agora, mesmo numa altura em que são retiradas as políticas monetárias expansionistas na zona euro, continuar a contar com uma ajuda significativa do banco central às suas contas públicas: será um dos países em que a dívida comprada será maior do que a amortizada e voltará a beneficiar nos próximos anos da entrega de um nível elevado de dividendos por parte do Banco de Portugal.