Crise de combustíveis provoca um “ inevitável rolar de cabeças” na Sonangol

O homem forte da petrolífera angolana não resistiu ao país parado por falta de combustível: Sebastião Martins ocupa agora o lugar do seu ex-chefe, Carlos Saturnino. “Alguém tinha de pagar”, diz Rosado de Carvalho.

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AS filas intermináveis nas bombas de gasolina tem sido o quotidiano normal de Angola AMPE ROGÉRIO/LUSA

A crise da falta de combustíveis em Angola causou um grande embaraço ao Governo e deixou o Presidente João Lourenço tão “agastado” com a Sonangol, accionista da Galp e do BCP, que “era inevitável o rolar de cabeças”. Caiu o presidente do conselho de administração, Carlos Saturnino, e três outros administradores executivos, optando o chefe de Estado por uma solução interna para dirigir a empresa pública de petróleos angolana, promovendo Sebastião Martins a líder.

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A crise da falta de combustíveis em Angola causou um grande embaraço ao Governo e deixou o Presidente João Lourenço tão “agastado” com a Sonangol, accionista da Galp e do BCP, que “era inevitável o rolar de cabeças”. Caiu o presidente do conselho de administração, Carlos Saturnino, e três outros administradores executivos, optando o chefe de Estado por uma solução interna para dirigir a empresa pública de petróleos angolana, promovendo Sebastião Martins a líder.