Viver abaixo das possibilidades

Aumentar a poupança nacional devia ser um dos focos principais das nossas políticas.

Durante anos, discutimos se Portugal viveu acima das suas possibilidades. O que isso queria dizer era que Portugal, como um todo, gastava mais do que produzia, o que só é possível se as contas com o exterior forem negativas. Esses défices anuais, acumulados no tempo, explicam a nossa brutal dívida externa. Apesar de no passado eu ter recorrido à retórica do “viver acima das possibilidades”, reconheço que foi um erro. A carga moral associada a uma frase destas, mesmo que sem intenção, é injusta para tantos portugueses que vivem com tantas dificuldades.

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Durante anos, discutimos se Portugal viveu acima das suas possibilidades. O que isso queria dizer era que Portugal, como um todo, gastava mais do que produzia, o que só é possível se as contas com o exterior forem negativas. Esses défices anuais, acumulados no tempo, explicam a nossa brutal dívida externa. Apesar de no passado eu ter recorrido à retórica do “viver acima das possibilidades”, reconheço que foi um erro. A carga moral associada a uma frase destas, mesmo que sem intenção, é injusta para tantos portugueses que vivem com tantas dificuldades.