O Vox entrou como um tsunami no “mar de plástico” das estufas de El Ejido

O melhor resultado da extrema-direita espanhola foi nos campos de agricultura intensiva nos arredores de Almería, onde há milhares de imigrantes. Em Las Norias de Daza existe uma escola com 60% de alunos estrangeiros que tenta derrubar as fronteiras erguidas por uma população intranquila.

Foto
Campanha do Vox em Almería Adriano Miranda/PÚBLICO

No segundo andar da escola secundária Francisco Montoya discute-se acaloradamente sobre racismo e xenofobia. Acotovelados em volta da mesma mesa, pequena de mais para tanta gente, Sufian, Laura, Ousama, Inês, Safaa e Nora esgrimem argumentos, antes de chegarem, todos, à mesma conclusão. Racismo e xenofobia fazem parte da sua rotina, não há como negá-lo, mas apenas quando estão fora das quatro paredes do liceu, localizado em Las Norias de Daza, nos arredores da cidade espanhola de Almería.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

No segundo andar da escola secundária Francisco Montoya discute-se acaloradamente sobre racismo e xenofobia. Acotovelados em volta da mesma mesa, pequena de mais para tanta gente, Sufian, Laura, Ousama, Inês, Safaa e Nora esgrimem argumentos, antes de chegarem, todos, à mesma conclusão. Racismo e xenofobia fazem parte da sua rotina, não há como negá-lo, mas apenas quando estão fora das quatro paredes do liceu, localizado em Las Norias de Daza, nos arredores da cidade espanhola de Almería.