BE quer taxar “borla fiscal” de 3,8 mil milhões aos bancos

Governo também tem uma proposta que impede a criação destes créditos fiscais à banca para futuro, mas não actua sobre o stock já existente. Os dois diplomas estão em discussão na Assembleia da República.

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Mariana Mortágua, deputada do BE Rui Gaudêncio

Os bancos a trabalhar em Portugal têm 3,8 mil milhões de euros de créditos fiscais, que acumularam no tempo da troika, para abaterem nos impostos a pagar nos próximos anos. É “dinheiro perdido”, diz o Bloco de Esquerda, que quer aplicar uma taxa anual de 1,5% a estes créditos que estão nos balanços dos bancos. Uma proposta semelhante à de outros países, mas que terá acolhimento difícil. O Governo também tem um diploma sobre estes créditos, chamados de Activos por Impostos Diferidos (AID em português ou DTA, em inglês).

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Os bancos a trabalhar em Portugal têm 3,8 mil milhões de euros de créditos fiscais, que acumularam no tempo da troika, para abaterem nos impostos a pagar nos próximos anos. É “dinheiro perdido”, diz o Bloco de Esquerda, que quer aplicar uma taxa anual de 1,5% a estes créditos que estão nos balanços dos bancos. Uma proposta semelhante à de outros países, mas que terá acolhimento difícil. O Governo também tem um diploma sobre estes créditos, chamados de Activos por Impostos Diferidos (AID em português ou DTA, em inglês).