A inquietude de Lígia Soares diante das regras

Até 21 de Abril, no CAL – Primeiros Sintomas, a dramaturga e actriz volta a desafiar a passividade a que o espectador está habitualmente entregue. Civilização vive da violência de haver quem fale e decida por nós.

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Logo à entrada, um primeiro convite à interacção – ou até mesmo à invasão. Cada espectador é convidado a levar consigo uma peça de cenário que deverá depositar em cena. Só para que esteja consciente, desde o segundo inicial, que Lígia Soares está a implicá-lo em Civilização. Para que não lhe passe pela cabeça, desde que transpõe a porta do CAL – Primeiros Sintomas, que o papel a ser-lhe previamente atribuído é o de se sentar confortavelmente e esperar, mudo e quedo, por um pequeno entretenimento montado só para lhe agradar e nada lhe exigir em troca.

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Logo à entrada, um primeiro convite à interacção – ou até mesmo à invasão. Cada espectador é convidado a levar consigo uma peça de cenário que deverá depositar em cena. Só para que esteja consciente, desde o segundo inicial, que Lígia Soares está a implicá-lo em Civilização. Para que não lhe passe pela cabeça, desde que transpõe a porta do CAL – Primeiros Sintomas, que o papel a ser-lhe previamente atribuído é o de se sentar confortavelmente e esperar, mudo e quedo, por um pequeno entretenimento montado só para lhe agradar e nada lhe exigir em troca.