Comunidade internacional pede libertação de baleias em cativeiro na Rússia

Há cerca de 100 baleias presas numa baía no extremo oriente russo, em condições perigosas para a sua saúde. Suspeita-se que serão vendidas a parques aquáticos chineses.

Fotogaleria

Organizações internacionais estão a pedir à Rússia a libertação de cerca de 100 baleias jovens capturadas e aprisionadas há sete meses na baía de Srednyaya, no extremo oriente do país. A BBC noticiou esta quinta-feira que o oceanógrafo francês Jean-Michel Cousteau e especialistas de outros países vão reunir-se em Moscovo para pedir uma visita à chamada “prisão de baleias” já este sábado. Estima-se que 11 orcas e 87 belugas estarão confinadas naquele local, com pouco espaço para nadar e à mercê de temperaturas negativas.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Organizações internacionais estão a pedir à Rússia a libertação de cerca de 100 baleias jovens capturadas e aprisionadas há sete meses na baía de Srednyaya, no extremo oriente do país. A BBC noticiou esta quinta-feira que o oceanógrafo francês Jean-Michel Cousteau e especialistas de outros países vão reunir-se em Moscovo para pedir uma visita à chamada “prisão de baleias” já este sábado. Estima-se que 11 orcas e 87 belugas estarão confinadas naquele local, com pouco espaço para nadar e à mercê de temperaturas negativas.

O alarme foi inicialmente dado em Outubro, quando a filial russa do Greenpeace anunciou que três belugas e uma orca desapareceram e terão presumivelmente morrido. Quatro empresas russas, que não são identificadas pela BBC, são acusadas de violar as leis da pesca e contra os maus-tratos de animais.

A captura de baleias e outros seres vivos é permitida por lei na Rússia para fins científicos ou pedagógicos, mas o que está em causa neste caso é a venda ilegal destes animais para parques aquáticos chineses.

Também no continente asiático, o Japão anunciou em Dezembro que abandonou a Comissão Baleeira Internacional – que desde 1986 proíbe os seus membros de pescarem baleias para fins comerciais – e vai voltar a caçar baleias já em Julho. Tóquio pretende caçar 200 e 1200 baleias por ano para alegadamente estudar a espécie e comercializar a carne dos espécimes capturados.