Polícia Militar recuperou oito das 52 obras de um artista português roubadas no Rio de Janeiro

As peças de Isaque Pinheiro foram roubadas quando eram transportadas entre duas exposições, e estão avaliadas em 65 mil euros.

Fotogaleria

A Polícia Militar brasileira já recuperou oito das 52 obras do artista plástico português Isaque Pinheiro que tinham sido roubadas no final de Novembro no Rio de Janeiro. Isaque Pinheiro, de 46 anos, que vive e trabalha no Porto, tinha exposto as obras no Paço Imperial do Rio de Janeiro e tinha uma segunda exposição marcada numa galeria de Belo Horizonte quando o roubo ocorreu.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

A Polícia Militar brasileira já recuperou oito das 52 obras do artista plástico português Isaque Pinheiro que tinham sido roubadas no final de Novembro no Rio de Janeiro. Isaque Pinheiro, de 46 anos, que vive e trabalha no Porto, tinha exposto as obras no Paço Imperial do Rio de Janeiro e tinha uma segunda exposição marcada numa galeria de Belo Horizonte quando o roubo ocorreu.

O assalto teve lugar a 27 de Novembro na Via Dutra, na Baixada Fluminense, tendo o camião que devia transportar as obras até Minas Gerais sido encontrado vazio pouco depois. Desapareceram sete esculturas em madeira e 45 gravuras, avaliadas em 65 mil euros, de uma série que integrou a exposição AcorDo Rei. Segundo a imprensa brasileira, as peças foram encontradas nos últimos dois dias pela Delegacia de Roubos e Furtos de Automóveis e terão sido detidos dois homens.

“As obras mais valiosas da exposição estão entre as peças recuperadas”, explicou Isaque Pinheiro ao PÚBLICO. O artista, que chegou do Brasil há uma semana, tem feito a contabilidade das obras resgatadas através das imagens publicadas pela imprensa brasileira. São seis esculturas em madeira de cedro, a que Isaque Pinheiro chama esculturas-matrizes, num processo criativo que passa por retrabalhar as superfícies que servem também para fazer as xilogravuras, ou seja, as gravuras impressas sobre madeira em papel de arroz.

Na altura do roubo, as obras já não estavam sob a responsabilidade do Instituto do Património Histórico e Artístico Nacional (Iphan), que gere o Paço Imperial, mas da Galeria DotArt, onde abriu no início de Dezembro uma exposição com algumas obras de Isaque Pinheiro que não tinham chegado a ser expostas no Rio de Janeiro.