Pigmalião digital

Uma fábula romântica modesta e atraente, valorizada pelos seus actores.

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Em Iguais (2016), o americano Drake Doremus fazia de Kristen Stewart e Nicholas Hoult habitantes de uma distopia futurista que descobriam a força das emoções; o cineasta parece ter gostado da experiência, regressando à ideia do romance impossível com Zoe, onde os amantes são Léa Seydoux como uma andróide em tudo igual aos humanos e Ewan McGregor como o génio da inteligência artificial, o “Pigmalião” se quisermos que a criou.

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Em Iguais (2016), o americano Drake Doremus fazia de Kristen Stewart e Nicholas Hoult habitantes de uma distopia futurista que descobriam a força das emoções; o cineasta parece ter gostado da experiência, regressando à ideia do romance impossível com Zoe, onde os amantes são Léa Seydoux como uma andróide em tudo igual aos humanos e Ewan McGregor como o génio da inteligência artificial, o “Pigmalião” se quisermos que a criou.

É uma fábula gentil e modesta, um gesto de romantismo moderno com um toque de ficção científica que (à imagem do seu predecessor) é francamente valorizado pela entrega dos seus actores — sobretudo de McGregor, impecável no papel do inventor emocionalmente frágil — compensando algumas fragilidades de argumento. Mas, mesmo que não as explore a fundo e que remeta para toda uma série de ficções-científicas derivativas, Zoe lança ideias em que vale a pena pensar e embrulha-as com alguma elegância.

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