Três erros que os pais ricos devem evitar (e os restantes também)

Em entrevista ao Business Insider, a directora executiva e responsável de assessoria de família e filantropia na UBS Wealth Management indica três abordagens.

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Nicky e Paris Hilton, em 2005 REUTERS/Chris Pizzello

É certo e sabido que todos os pais querem o melhor para os seus filhos e não querem que lhes falte nada, mas também se sabe que os pais não querem criar filhos mimados, dependentes ou incapazes de atingir sucesso profissional. Por isso, há três regras a aplicar na educação dos mais novos, sobretudo pelos pais com altos rendimentos, recomenda Judy Spalthoff, directora executiva e responsável de assessoria de família e filantropia na UBS Wealth Management. O objectivo, explica ao Business Insider, é "fazer da riqueza algo útil e uma oportunidade, em vez de um fardo, e não desencorajar [os filhos] a percorrer o seu próprio caminho".

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É certo e sabido que todos os pais querem o melhor para os seus filhos e não querem que lhes falte nada, mas também se sabe que os pais não querem criar filhos mimados, dependentes ou incapazes de atingir sucesso profissional. Por isso, há três regras a aplicar na educação dos mais novos, sobretudo pelos pais com altos rendimentos, recomenda Judy Spalthoff, directora executiva e responsável de assessoria de família e filantropia na UBS Wealth Management. O objectivo, explica ao Business Insider, é "fazer da riqueza algo útil e uma oportunidade, em vez de um fardo, e não desencorajar [os filhos] a percorrer o seu próprio caminho".

A primeira recomendação que Spalthoff apresenta é não dar aos filhos tudo aquilo que estes querem, mesmo que os pais tenham possibilidade de o fazer. A responsável dá o exemplo de uma família, com a qual trabalhou, que trocou as viagens de avião privado pelas feitas em aviões comerciais, mas em primeira classe.

A segunda regra de Spalthoff é ensinar os filhos a trabalhar por aquilo que querem. É uma oportunidade que, por vezes, os pais, mesmo sem querer, retiram aos filhos, quando ocupam demasiado tempo das férias com actividades extracurriculares, exemplifica.

Finalmente, Spalthoff aconselha os pais a não proteger demasiado os filhos. "Quando não é uma questão fundamental", por exemplo esquecerem-se de fazer trabalhos de casa, "deixem-nos falhar", sugere. É importante para que ganhem resiliência.