Prestação da casa indexada à Euribor a seis meses sobe ligeiramente em Maio

Em Portugal, 90% dos contratos de crédito à habitação usam taxas de juro variável, sendo a Euribor a seis meses o indexante mais usado.

Foto
Grande parte das famílias portuguesas recorre ao crédito à habitação Ricardo Campos/arquivo

Os clientes com crédito à habitação indexado à Euribor a seis meses vão pagar uma prestação mais alta em Maio e os com crédito à habitação a três meses vão manter o valor da prestação.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Os clientes com crédito à habitação indexado à Euribor a seis meses vão pagar uma prestação mais alta em Maio e os com crédito à habitação a três meses vão manter o valor da prestação.

Segundo os cálculos feitos para a agência Lusa pela Deco/Dinheiro&Direitos, um cliente com um empréstimo no valor de 150 mil euros a 30 anos, indexado à Euribor a seis meses com um spread (margem de lucro do banco) de 1%, vai passar a pagar 464,08 euros a partir de Maio, mais 0,27 euros do que o que pagava desde a última revisão, em Novembro. No caso de um empréstimo nas mesmas condições, mas indexado à Euribor a três meses, o cliente mantém o valor da prestação nos 460,19 euros a partir deste mês, um valor igual à última revisão, em Fevereiro.

Desde o final de 2015 que as taxas Euribor negoceiam em valores negativos. As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de mais de 50 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário. Em Portugal, a Caixa Geral de Depósitos faz parte deste painel.