Depois do cabelo e da maquilhagem, a Creative Academy abre curso de jornalismo de moda

A abertura está marcada para o final de Abril de 2018. O curso de 12 semanas custa cerca de 1300 euros.

Fotogaleria

Moda, beleza, styling e jornalismo. O mundo está a mudar, assim como a procura de formação na área da beleza. Há dez anos a trabalhar, a Creative Academy by Anton Beill, começou a oferecer cursos curtos para quem tem interesse em jornalismo de moda. O primeiro foi há um ano e agora, a escola lisboeta prepara-se para abrir uma nova formação nesta área.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Moda, beleza, styling e jornalismo. O mundo está a mudar, assim como a procura de formação na área da beleza. Há dez anos a trabalhar, a Creative Academy by Anton Beill, começou a oferecer cursos curtos para quem tem interesse em jornalismo de moda. O primeiro foi há um ano e agora, a escola lisboeta prepara-se para abrir uma nova formação nesta área.

A Creative Academy apresentou esta semana quatro novos cursos nas áreas da moda, beleza, styling e jornalismo. Com data prevista de abertura para o final de Abril, estes quatro cursos profissionais com certificado da Direcção-Geral do Emprego e das Relações de Trabalho (DGERT)?, serão leccionados por “pessoas especializadas, como é o caso da jornalista de moda e lifestyle Catarina Rito”, revela Anton Beill, fundador da escola.

No curso de jornalismo, dedicado a “todos os que desejam iniciar uma carreira como jornalista de moda”, serão abordados os diferentes tipos de blogues, jornais e revistas de moda, a criação de um texto jornalístico, a diferença entre notícia e reportagem, a elaboração de crítica jornalística na área da moda, entre outras temáticas.

“Ao contrário do que acontecia quando a escola abriu, há cerca de dez anos, actualmente o mercado está muito ligado ao jornalismo. Por essa razão, queremos estimular os alunos à escrita criativa e direccionada à moda”, justifica o cabeleireiro de origem holandesa. Relativamente à área do jornalismo, a Creative Academy abriu o primeiro curso em Janeiro de 2017.

Tal como os outros cursos leccionados pela Creative Academy, o curso Fashion Journalism é certificado pela DGERT, “o que lhe confere qualidade e reconhecimento a nível nacional e internacional”, acredita Beill. Com início marcado no dia 25 de Abril, tem a duração de 12 semanas e será leccionado às quartas-feiras, das 18h30 às 22h30 horas, e tem um custo de 1341 euros. 

Os preços dos cursos nesta escola variam entre os 450 e os 7000 euros e alguns podem ser feitos no Porto e no Algarve. Actualmente, a Creative Academy tem 13 cursos e workshops alusivos ao cabelo, oito à maquilhagem, quatro ao styling e dois ligados à área do Jornalismo e do Marketing. “Os alunos podem ser do sexo masculino e feminino, no entanto, recebemos maioritariamente mulheres com idades compreendidas entre os 20 e os 45 anos”, completa Anton Beill.

Segundo o fundador, quando abriu a escola, em 2007, “num atelier muito pequenino na Baixa de Lisboa”, não havia muitos cursos de moda, beleza e styling em Portugal. “O mercado precisava de cursos e workshops neste ramo e onde se mostrasse a exigência e as principais dificuldades destas áreas. Por isso, quase todas as nossas aulas são práticas”, justifica.

O fundador, que também lecciona alguns dos cursos e workshops nas área da maquilhagem e do cabelo, começou a carreira em 1999 e já trabalhou em Paris nos desfiles da Dior e da Chanel e em campanhas da Tommy Hilfiger. Alguns dos seus trabalhos como hairdresser foram publicados nas revistas Elle, Cosmopolitan, Celebrity, Vogue, Activa, entre outras.

Além da escola, Anton Beill tem ainda um salão que se situa por baixo da academia e lançou uma linha de produtos capilares há cerca de ano e meio. “Queria usar produtos naturais e ao comprar outras marcas percebi que todos os produtos apresentavam demasiados elementos químicos que estragavam o cabelo. Antes de lançar a minha linha ia ao [supermercado] Celeiro comprar produtos porque respeitassem o cabelo e a filosofia do salão”, explica, acrescentando que a maioria dos produtos é produzida em Portugal e os restantes na Holanda, onde nasceu.

Texto editado por Bárbara Wong