Catarina Martins defende investimento na reorganização do território

Coordenadora do BE alertou para a importância da prevenção aos incêndios florestais.

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LUSA/PAULO NOVAIS

A coordenadora do Bloco de Esquerda defendeu nesta sexta-feira o investimento na reorganização do território e na construção de uma floresta mais segura e adiantou que, após os incêndios, essa é a parte que está mais atrasada.

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A coordenadora do Bloco de Esquerda defendeu nesta sexta-feira o investimento na reorganização do território e na construção de uma floresta mais segura e adiantou que, após os incêndios, essa é a parte que está mais atrasada.

"Há uma necessidade clara de investimento na reorganização do nosso território e na construção de uma floresta mais segura e de solos que possam aguentar a pressão que estão a ter", defendeu Catarina Martins.

A líder do Bloco de Esquerda falava aos jornalistas durante uma deslocação a Pedrógão Grande, onde visitou várias localidades afectadas pelos incêndios de Junho de 2017.

A líder bloquista defendeu que, após os incêndios do verão passado, é preciso olhar para o que vai acontecendo no terreno e sublinhou que o problema não acabou.

"Hoje viemos aqui fazer o ponto da situação, os apoios que vieram, o que foi possível fazer e as questões a mais longo prazo, porque essas são as que mais nos preocupam. As questões imediatas, as casas, umas já foram entregues outras estão em obra. Houve aqui uma enorme força de quem aqui vive e houve uma solidariedade nacional que é muito importante e que nunca é demais lembrar", sublinhou.

Contudo, a dirigente do BE realçou que, apesar de ser muito importante a questão relacionada com as primeiras habitações e com a necessidade de todos terem casas, deve-se pensar nas outras, nomeadamente, da economia familiar e da economia da região.

Catarina Martins sublinhou ainda que a limpeza do mato tem de ser feita.

"As pessoas já perceberam que não podemos ter um bombeiro ao pé de cada casa. E, portanto, no Verão é preciso ter feito a prevenção antes. É preciso apoio e prevenção", concluiu.