O restaurante da Herdade do Esporão regressa a 1 de Janeiro

"Que venha um novo e ainda mais longo capítulo cheio de potencial e com tanto para dar como este que se está a fechar", escreveu o chef Pedro Pena Bastos

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O restaurante da Herdade do Esporão, em Reguengos de Monsaraz, vai encerrar para obras. Pedro Pena Bastos, chef que assina a carta, e apontado por muitos como potencial estrela Michelin, assume estar a tratar do futuro. "Que venha um novo e ainda mais longo capítulo cheio de potencial e com tanto para dar como este que se está a fechar. Mais novidades virão a seu tempo."

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O restaurante da Herdade do Esporão, em Reguengos de Monsaraz, vai encerrar para obras. Pedro Pena Bastos, chef que assina a carta, e apontado por muitos como potencial estrela Michelin, assume estar a tratar do futuro. "Que venha um novo e ainda mais longo capítulo cheio de potencial e com tanto para dar como este que se está a fechar. Mais novidades virão a seu tempo."

No mesmo dia, dois comunicados. De um lado, a Herdade do Esporão anunciou que o restaurante estará encerrado a partir do dia 28 de Outubro (e a Sala de Petiscos a partir do dia 31) "para obras de melhoria a efectuar nas actuais instalações do Enoturismo". "A remodelação de espaço e conceito tem como objectivo dar resposta à crescente procura e melhorar a experiência proporcionada aos clientes", pode ler-se na nota da Herdade, que aponta a reabertura para o primeiro dia de 2018 "com um novo conceito de restauração".

Entretanto, Pedro Pena Bastos, através de um comunicado publicado na sua página de Facebook, anunciou o fim desta etapa do projecto — que teve início há três anos com a remodelação do antigo restaurante. "Não nos dirigimos com as melhores notícias...", escreveu o chef. "Aqui, fez-se crescer aquilo que achávamos impossível: lutou-se pela harmonia e sustentabilidade, pela procura da essência do local, da região e do país, estimulando pequenos produtores e projectos parceiros, desde a horta aos animais, inseridos numa herdade com um ecossistema tão vasto e tão rico, entendendo os ciclos de cada produto e das estações. Na tentativa de ir ao encontro do que fez sentido, explorou-se então o conceito que o espaço pedia. Desenvolveu se e viveu-se o Tempo da Terra".

Pedro Pena Bastos, que aos 27 anos já passou pelo Cafeína, no Porto, pelo Grémio Literário, em Lisboa, pelo Ledbury, em Londres e pelo Geranium, em Copenhaga, elogiou a "fantástica equipa de cozinha e de sala" e a todos os que o apoiaram e motivaram. "Não podíamos estar mais agradecidos", sublinha num texto assinado também por Teresa Sousa Chaves, directora de “food and beverage”).