Mário Centeno: "Não há um vazio" de poder na CGD

O ministro das Finanças está a responder aos deputados no Parlamento e garantiu que a nova administração toma posse “nos próximos dias”.

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Mário Centeno na Comissão de Orçamento, Finanças e Modernização Administrativa LUSA/MÁRIO CRUZ

Mário Centeno nega que haja um vazio de poder no banco público, preferia que António Domingues tivesse ficado mais tempo para fazer a transição para a equipa de Paulo Macedo, mas nega que a saída do ex-presidente da CGD tenha afectado o processo de recapitalização.

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Mário Centeno nega que haja um vazio de poder no banco público, preferia que António Domingues tivesse ficado mais tempo para fazer a transição para a equipa de Paulo Macedo, mas nega que a saída do ex-presidente da CGD tenha afectado o processo de recapitalização.

“A substituição [no Conselho de Administração da CGD] não teve impacto no processo de capitalização”, garantiu Mário Centeno aos deputados na comissão de Orçamento e Finanças onde está a responder sobre as condições de substituição na administração do banco público.

Mário Centeno garantiu ainda que a nova equipa terá condições para entrar em funções “nos próximos dias”. O PÚBLICO noticiou nesta quarta-feira que Paulo Macedo e a maioria da sua equipa já têm o OK de Bruxelas, o ministro não falou desta avaliação já feita, mas deixou a certeza que entrarão em plenas funções a breve trecho.

Por falar em transição, o ministro defendeu que António Domingues deveria ter ficado mais tempo para fazer a transição para Paulo Macedo, mas negou problemas com o antigo presidente da CGD, dizendo que o escolheu porque achava que era a “melhor solução”.

“Achei que poderia ser um processo mais tranquilo se António Domingues estivesse na disposição de ficar mais uns dias. António Domingues assim não o entendeu por não estarem reunidas as condições. Não saiu daí nenhuma perturbação para o processo de transição nem há um vazio de poder na Caixa”, disse o ministro.