O horror em Alepo

A boa notícia é que o financiamento do autodenominado Estado Islâmico está cada vez mais debilitado e isso pode significar um revés para o terrorismo; a má, ou mesmo terrível notícia, é que a pretexto de combater o terrorismo e reconquistar a cidade de Alepo, o regime sírio de Bashar Al-Assad está a reduzir quarteirões a escombros, atacando sem piedade alvos civis. As imagens que chegam da Síria são impressionantes, justificam que se fale em “situação catastrófica” e em “carnificina”, e mostram que, passados mais de cinco anos do início da guerra, o horror ainda não se extinguiu, apesar dos esforços da diplomacia e as (inúteis) declarações de cessar-fogo. Nos últimos bombardeamentos, foi atingido o hospital Al-Quds, onde se tratam crianças, matando 14 doentes e três médicos, incluindo o “único pediatra” da cidade. Uma perda irremediável. O que se seguirá? Quantas mais vítimas inocentes terão de tombar para que o silêncio dite a “paz” por que Assad anseia?

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

A boa notícia é que o financiamento do autodenominado Estado Islâmico está cada vez mais debilitado e isso pode significar um revés para o terrorismo; a má, ou mesmo terrível notícia, é que a pretexto de combater o terrorismo e reconquistar a cidade de Alepo, o regime sírio de Bashar Al-Assad está a reduzir quarteirões a escombros, atacando sem piedade alvos civis. As imagens que chegam da Síria são impressionantes, justificam que se fale em “situação catastrófica” e em “carnificina”, e mostram que, passados mais de cinco anos do início da guerra, o horror ainda não se extinguiu, apesar dos esforços da diplomacia e as (inúteis) declarações de cessar-fogo. Nos últimos bombardeamentos, foi atingido o hospital Al-Quds, onde se tratam crianças, matando 14 doentes e três médicos, incluindo o “único pediatra” da cidade. Uma perda irremediável. O que se seguirá? Quantas mais vítimas inocentes terão de tombar para que o silêncio dite a “paz” por que Assad anseia?