Os éclairs da Leitaria da Quinta do Paço querem conquistar Lisboa

Quase há um século no Porto, a Leitaria da Quinta do Paço estreia-se na capital com todas as suas especialidades.

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A morada já era bem conhecida de muitos, particularmente de noctívagos de outras épocas em busca de forças: Av. João XXI, 53 C. Era aqui uma padaria que sempre foi uma meca alfacinha para quem saía à noite ir abastecer-se de pão e bolos a má (e boas) horas. Foi-se a padaria, vem aí a leitaria.

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A morada já era bem conhecida de muitos, particularmente de noctívagos de outras épocas em busca de forças: Av. João XXI, 53 C. Era aqui uma padaria que sempre foi uma meca alfacinha para quem saía à noite ir abastecer-se de pão e bolos a má (e boas) horas. Foi-se a padaria, vem aí a leitaria.

Quase a celebrar um século de vida no Porto, a bem-amada Leitaria da Quinta do Paço confirmou a estreia na capital precisamente na morada dessa antiga padaria, uma loja dos anos de 1940 “com a traça original muito bem preservada”, conjugando loja e fábrica no mesmo espaço.

“A abertura está prevista para Julho ou Agosto deste ano”, confirmou à Fugas Alexandra Sotto Maior, responsável pelo marketing, adiantando que “vai depender do andamento das obras”. “A Leitaria da Quinta do Paço faz parte da memória colectiva da cidade do Porto: está estabelecida na Baixa desde 1920 e é conhecida pelos seus lacticínios: o queijo, manteiga e o chantilly, vendidos ao quilo ao balcão, tal como há quase 100 anos”, resumem em comunicado, destacando os éclaires que a tornaram famosa, “principalmente o Éclair de chocolate de leite, conhecido como O Doce do Porto”.

Os proprietários — com lojas na Baixa do Porto, Mercado do Bom Sucesso, Norteshopping e Matosinhos — prometem continuar a garantir “qualidade e frescura” nas propostas em Lisboa e, também por isso, fazem questão de insistir no seu slogan: “O que é bom acaba depressa – stock limitado à produção diária”.

O fabrico destas e outras especialidades poderá ser acompanhado diariamente em directo, já que este é visível para o público. A loja terá sala virada para a rua, onde, garante-se, será preservado “o carácter nobre dos materiais e o estilo da época”.