Na Madeira, PSD e CDS andaram ao lado de Marcelo

Candidato passou o dia na região autónoma, sempre acompanhado pelos líderes locais do PSD e CDS. Até Alberto João Jardim fez questão de dar um abraço ao “professor”.

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Marcelo recebeu um abraço de Alberto João Jardim Gregório Cunha

Ninguém faltou. O Estado-Maior do PSD e do CDS na Madeira acompanharam esta quarta-feira o dia de campanha que Marcelo Rebelo de Sousa realizou na região. Depois de, durante a manhã e ao longo de grande parte do dia, Miguel Albuquerque, presidente do governo madeirense e líder dos social-democratas locais, e António Lopes da Fonseca, presidente dos centristas no arquipélago, terem acompanhado o candidato na arruada pelo Funchal, à tarde, à chegada ao Museu Cristiano Ronaldo, Marcelo Rebelo de Sousa tinha à espera um abraço de Alberto João Jardim.

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Ninguém faltou. O Estado-Maior do PSD e do CDS na Madeira acompanharam esta quarta-feira o dia de campanha que Marcelo Rebelo de Sousa realizou na região. Depois de, durante a manhã e ao longo de grande parte do dia, Miguel Albuquerque, presidente do governo madeirense e líder dos social-democratas locais, e António Lopes da Fonseca, presidente dos centristas no arquipélago, terem acompanhado o candidato na arruada pelo Funchal, à tarde, à chegada ao Museu Cristiano Ronaldo, Marcelo Rebelo de Sousa tinha à espera um abraço de Alberto João Jardim.

O ex-chefe do governo madeirense, que esboçou uma candidatura a Belém acabando por desistir por falta de apoios, reafirmou o apoio a Marcelo Rebelo de Sousa, argumentando que perante o radicalismo de esquerda que o país vive e depois da “neoliberalismo” de Passos Coelho, o candidato pode “reequilibrar” Portugal ao centro.

Por isso, Jardim espera que o ex-líder do PSD vença na primeira volta, porque à “segunda é mais difícil”, mas, apesar do voto no “professor Marcelo”, lamenta que não tenha surgido nesta campanha um candidato “anti-regime”. A democracia, disse, ficou incompleta.

Já o candidato voltou a afirmar que não decide os apoios que recebe, mas aprecia. “Tudo o que sejam apoios e simpatias são bem-vindos e eu fico grato”, disse à entrada para o museu, onde recebeu as boas-vindas de Ronaldo, numa mensagem vídeo gravada em Madrid.

O ex-comentador agradeceu o gesto e prometeu que, se for eleito, um dos “primeiros gestos” será para com o futebolista madeirense. “Portugal é conhecido em todo o mundo, e eu sou testemunha disso, é muito por ele”, elogiou, antes de rumar para a cidade de Machico, para nova arruada, terminando depois o dia de campanha em Santa Cruz, com mais contactos com a população.

O dia começou na baixa do Funchal, com uma arruada curta mas demorada. Entre beijinhos e abraços, autógrafos e selfies, cumprimentos em alemão e um pézinho de dança, foi Marcelo pop-star que andou pela capital madeirense.

O ex-comentador, que se definiu como o único que pode trazer consensos à política nacional, acredita numa vitória já na primeira volta. As sondagens e o que tem ouvido e sentido nas ruas dão-lhe confiança. “As sondagens são muito evidentes, quer as das agências de sondagens, quer as da rua”, disse, não acreditando que haja uma segunda volta.

 “As pessoas já perceberam que só eu posso fazer pontes”, disse mais tarde, já em Câmara de Lobos, o professor universitário, que fez questão de fazer e provar a tradicional poncha madeirense.

Por onde passou, o candidato deu autógrafos, tirou fotografias, distribuiu abraços e beijos, parando ainda para trocar impressões em alemão com uma turista berlinense, e abanar o pé ao som de uma banda de músicos de rua. Cantou e dançou na associação de desenvolvimento comunitário Garouta do Calhau. Deixou-se fotografar junto à estátua de cera de Cristiano Ronaldo, e prometeu voltar “pouco tempo depois de Maio”, se os portugueses o elegerem, para visitar o novo espaço do museu, que estará concluído nesse mês.

Durante o passeio pelo Funchal, ficou a saber-se que Marcelo Rebelo de Sousa prefere os produtos biológicos, come duas bananas por dia – “a da Madeira é mais pequena, mas mais saborosa”. De política falou-se pouco.

Se for eleito, como espera, vai viabilizar as 35 horas semanais de trabalho. “Sendo um compromisso governamental, eu como Presidente da República só posso aceitar”, justificou, voltando depois, mais à frente, a falar em consensos. “As famílias têm de saber com o que contam em termos de critérios de avaliação a longo prazo”, defendeu, sobre o fim dos exames nacionais no primeiro e segundo ciclos. “Em matéria de exames, eu vou trabalhar e espero reunir consensos.”