Rocky 2015

Ryan Coogler prova ser o cineasta ideal para devolver relevância à série criada por Stallone.

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Creed desvia o centro da série Rocky para Adonis (excelente Michael B. Jordan), filho ilegítimo do cúmplice/concorrente do pugilista de Filadélfia, Apollo Creed, que vem pedir a Rocky (Stallone envelhecido mas de pé, como as árvores) para ser seu mentor. Nada faria prever que a sétima “extensão” do original de John G. Avildsen fosse capaz de redimir os tropeções que a série foi dando. Isso deve-se ao facto de Creed ser assinado por alguém alheio ao universo – o jovem Ryan Coogler, cuja longa de estreia, A Última Paragem (2013), corria o risco de o cantonar no meio estereotipado do indie social americano. Afinal, Coogler é ideal para devolver relevância: não tem problemas em deitar fora o que não interessa, ao mesmo tempo que inscreve a sua história numa América de 2015 reconhecível, realista, mas sem falinhas mansas.

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Creed desvia o centro da série Rocky para Adonis (excelente Michael B. Jordan), filho ilegítimo do cúmplice/concorrente do pugilista de Filadélfia, Apollo Creed, que vem pedir a Rocky (Stallone envelhecido mas de pé, como as árvores) para ser seu mentor. Nada faria prever que a sétima “extensão” do original de John G. Avildsen fosse capaz de redimir os tropeções que a série foi dando. Isso deve-se ao facto de Creed ser assinado por alguém alheio ao universo – o jovem Ryan Coogler, cuja longa de estreia, A Última Paragem (2013), corria o risco de o cantonar no meio estereotipado do indie social americano. Afinal, Coogler é ideal para devolver relevância: não tem problemas em deitar fora o que não interessa, ao mesmo tempo que inscreve a sua história numa América de 2015 reconhecível, realista, mas sem falinhas mansas.