Quem com ferro mata...
A morte política de Costa já está anunciada, seja qual for o desfecho próximo.
Mas a morte política de Costa já está anunciada, seja qual for o desfecho próximo neste contexto.
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Mas a morte política de Costa já está anunciada, seja qual for o desfecho próximo neste contexto.
Com um acordo à esquerda (que o Presidente da República não sufragará), o PS de Costa não terá forma de explicar à maioria dos Portugueses o inevitável compromisso – dissimulado e portanto democraticamente inaceitável a todos os títulos - com o programa eleitoral do PCP e o manifesto eleitoral do Bloco de Esquerda, que resumem propostas concretas tão alucinadas como a renegociação unilateral da dívida nos prazos, juros e montantes, a intervenção com vista ao desmantelamento da União Económica e Monetária, e o estudo e a preparação para a libertação do País da submissão ao euro (PCP), ou como a desobediência às atuais regras europeias, o confronto com as actuais instituições europeias com preparação de todas as consequências possíveis e a saída da NATO (Bloco de Esquerda).
Resta ao PS a única alternativa politicamente verdadeira e séria, que é um acordo feito à sua direita com a Coligação ganhadora das eleições.
A única consentânea com os resultados eleitorais.
Constitucionalmente, a única possível e a única desejável para Portugal e para os Portugueses.
A única que pode ser estável.
Mas creio que Costa não vai conseguir chegar a essa “praia”, amarrado irrecuperavelmente à sua mortífera retórica eleitoral.
O PS democrático reclama urgentemente outra liderança.
Advogado, conselheiro Nacional do CDS