Eurico Figueiredo, candidato do MPT, termina greve de fome

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Eurico Figueiredo PAULO PIMENTA

Desde segunda-feira, o advogado contestava, com uma greve de fome, a actuação dos serviços da Segurança Social, "demonstrativa da forma abusiva como um Estado, implacável, lida com os cidadãos".

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Desde segunda-feira, o advogado contestava, com uma greve de fome, a actuação dos serviços da Segurança Social, "demonstrativa da forma abusiva como um Estado, implacável, lida com os cidadãos".

Em comunicado enviado às redacções, o presidente do Partido da Terra - MPT, José Inácio Faria, alude a problemas de saúde e questões eleitorais para a decisão de terminar o protesto.

"Preocupado com o agravamento do estado de saúde do seu candidato pelo Porto, [José Inácio Faria] fez questão de, apesar de se encontrar em convalescença de uma cirurgia a que foi submetido, ir pessoalmente encontrar-se com Eurico Figueiredo no Porto para lhe pedir que terminasse com o seu protesto", afirma-se na nota.

"Em causa estavam, não só a saúde do candidato como, também, a própria viabilidade da campanha eleitoral que se iniciará no próximo dia 21 de Setembro", acrescenta-se.

Assim, "o Partido da Terra - MPT congratula-se com a decisão tomada por Eurico Figueiredo em pôr fim a esta sua justa reivindicação na sequência dos argumentos apresentados pelo seu Presidente.”

Eurico Figueiredo iniciou na segunda-feira uma greve de fome devido a um diferendo que mantêm com a Segurança Social (SS), que alegadamente lhe deve mais de 3000 euros, resultantes de uma “penhora ilegal”. A penhora está relacionada com uma dívida relacionada com contribuições, ocorridas entre Maio de 2005 e Novembro de 2008, de uma sociedade da qual tinha sido administrador não remunerado até finais de 2003.