Há pelo menos 40 desaparecidos em naufrágio no Mediterrâneo

Bote pneumático começou a meter água. Há crianças e mulheres entre os mortos.

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Desembarque dos imigrantes salvos do navio alemão Holstein Antonio Parrinello/REUTERS
“Os meus colegas estão a interrogar os sobreviventes, que chegaram a Augusta [na Sicília] esta tarde, e falaram-lhes em 35 ou 40 pessoas que desapareceram no mar”, disse à AFP Federico Fossi, porta-voz do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados. Ao todo, viriam umas 80 pessoas no bote, disseram outras testemunhas à organização Save the Children, citadas pelo jornal italiano Corriere della Sera. Entre os mortos, haveria mulheres e crianças

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“Os meus colegas estão a interrogar os sobreviventes, que chegaram a Augusta [na Sicília] esta tarde, e falaram-lhes em 35 ou 40 pessoas que desapareceram no mar”, disse à AFP Federico Fossi, porta-voz do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados. Ao todo, viriam umas 80 pessoas no bote, disseram outras testemunhas à organização Save the Children, citadas pelo jornal italiano Corriere della Sera. Entre os mortos, haveria mulheres e crianças

Os sobreviventes foram recolhidos pelo navio da Marinha alemã Holstein, e são de países como a Somália, a Eritreia, o Benim e o Mali.

O jornal La Repubblica diz que na verdade teriam partido das costas líbias três botes de borracha cheios de imigrantes, e que um deles, com cerca de 120 pessoas a bordo, teria começado a meter água pouco tempo depois de se fazer ao mar, perto de Tripoli.

De qualquer forma, o navio alemão chegou a Augusta com um total de 283 imigrantes, que foi recolhendo pelo mar durante o dia.